Motor V8 uma grande historia

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Um motor V8 é um motor em V

Este motor de avião experimental Liberdade V8 mostra claramente a configuração. Versões de automóveis usar um ângulo mais amplo bloco.


com oito cilindros montados no cárter em dois bancos de quatro cilindros, na maioria dos casos estabelecidos em um ângulo reto entre si, mas, por vezes, em um ângulo mais estreito, com todos os oito pistões de condução comum virabrequim .

Turbo algo fascinante para seu Carro

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Agora vou falar um pouco sobre o TURBO



  Turbo algo fascinante que nos enchem de curiosidades, e sempre nos perguntamos como algo pequeno gera tanta potencia em um veiculo que não ultrapassa dos 89cv (media dos veículos que circulam aqui no Brasil). Pergunta, como isso e capaz?

Montadoras pedem prorrogação do IPI menor

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Governo promete manutenção se não houver demissões







Após as autoridades brasileiras ameaçarem suspender a redução do IPI se as montadoras realizarem 
demissões, o presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti, solicitou ao governo brasileiro que mantenha a desoneração para automóveis zero quilômetro, prevista para se encerrar no dia 31 de agosto.

Menos atrito, mais vantagens

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Uso de carbono em peças do motor diminui o atrito e consumo de combustível; confira a tecnologia usada no motor 1.4 Ecotec da GM







A maioria dos automóveis no Brasil utilizam motor do Ciclo Otto, popularmente chamado de “quatro tempos” – nome em alusão às principais etapas de funcionamento do propulsor, onde a mistura ar-combustível é admitida, comprimida, queimada e expelida. Esses quatro momentos são realizados com a movimentação de “sobe e desce” dos pistões do motor, que, conectado ao virabrequim, tem a sua movimentação retilínea transformada em rotação.

Veja 10 dicas sobre documentação, IPVA e licenciamento

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O WebMotors organizou algumas dicas envolvendo a documentação de veículos 


  Por Ilustração Google

O WebMotors separou algumas dicas sobre os tributos e documentações envolvendo os automóveis e motoristas. Além das dicas, aplicamos um guia com todos os links dos Detran do país. Afinal, o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) é um órgão dos governos estaduais para fiscalizar todo o processo de trânsito no Estado. O Detran também é o responsável pela emissão da CNH – Carteira Nacional de Habilitação, credenciamento de fabricantes de placas e tarjetas dos veículos e por gerenciar o sistema de multas, IPVA e de pontos na carteira de motorista. Seguem as dicas:

1- Qual o prazo que tenho para continuar usando minha CNH após vencimento? De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o prazo é de trinta dias após vencimento.

2- Acabei de receber uma multa de cinco pontos na minha carteira de habilitação, por quanto tempo ficará constando a pontuação? Por um ano, a contar da data do cometimento da infração.

3 - Estou comprando um veículo e gostaria de consultá-lo, como posso fazer? As informações básicas podem ser acessadas no site do Detran (www.denatran.gov.br) em “serviços on-line”, na seção Renavam. Outras informações também podem ser consultadas no Detran em que o veículo foi licenciado.

4- O que é e para que serve o Renavam? O Renavam é o Registro Nacional de Veículos Automotores. Trata-se de um grande banco de dados que registra toda a vida do veículo, desde seu “nascimento” (quando o fabricante ou importador registra seus dados originais), passando pelo emplacamento, troca de propriedade, mudança de estado, mudanças de características até sua “morte” quando este sai de circulação. O Renavam possui uma arquitetura de bases distribuídas, composto de uma base nacional (Denatran) e das bases estaduais (Detran). Todas estas bases estão integradas e em comunicação constante.

5- O que é DPVAT? Quem o administra? O Seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre ou por sua Carga a Pessoas Transportadas ou Não) foi criado em 1974, para amparar as vítimas de acidentes com veículos em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa. Como se vê, trata-se de um seguro eminentemente social. Estão cobertos pelo Seguro DPVAT todos os cidadãos, em qualquer parte do Brasil, sejam eles motoristas, passageiros ou pedestres. O Seguro DPVAT oferece três tipos de coberturas: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médico-hospitalares comprovadas (DAMS).

A Companhia responsável pela emissão e recebimento do DPVAT é a Seguradora Líder DPVAT. Pedimos que encaminhe seu questionamento por meio do site (http://www.dpvatseguro.com.br) ou entre em contato pelo telefone 0800 0221204.

6 - Preciso de informações sobre o IPVA do meu carro, como posso obtê-las? Qualquer informação sobre o IPVA deve ser dirigida junto à Secretaria de Fazenda do Estado respectivo.

7 - Como posso pagar adiantado?
Para pagar o imposto o contribuinte deve ir com o número do Renavan (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) às agências bancárias credenciadas de cada Estado. O pagamento pode ser feito também por meios eletrônicos, como caixas de auto-atendimento ou internet. Em alguns Estados, as lotéricas ligadas à Caixa Econômica Federal também fazem o recolhimento.

8 - O que acontece se eu rodar sem pagar o IPVA? Se você deixar de pagar o imposto são cobrados multa fracionada dia-a-dia, até o limite máximo de 20%, e juros de 1% ao mês. O comprovante de pagamento do IPVA não substitui o documento de licenciamento do veículo. O CRLV (Certificado de Licenciamento do Veículo) só será entregue pelo Detran com o pagamento do IPVA efetuado. Sem o documento regularizado você pode ter o seu automóvel apreendido. Outra implicação é que, em caso de ocorrências de trânsito, você sempre será o culpado, mesmo que o erro tenha sido do outro condutor.

9 - Quando o DPVAT (Seguro Obrigatório) vence? A lei determina que o Dpvat deve ser pago anualmente com a cota única ou primeira parcela do IPVA. O veículo que não paga esta taxa poderá ter os mesmos problemas com a fiscalização indicados acima, pois não será considerado devidamente licenciado.

10 - Tenho dinheiro para pagar tudo? Se o seu automóvel está cheio de dívidas, IPVA atrasado, licenciamento vencido e multas caducando. Com o carro rodando cheio de pendências você pode correr o risco de tê-lo aprendido em uma fiscalização. Como toda a conta, o IPVA também é reajustado conforme os juros diários.

fonte: WebMotors

MARCAS DE LUXO CONFIRMAM PRESENÇA NO SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SÃO PAULO

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Fabricantes levarão seus principais modelos ao evento. Lexus promete mostrar novidades


  Salão do Automóvel

Os visitantes do 27º Salão do Automóvel de São Paulo terão a chance de conferir de perto algumas das máquinas mais desejadas pelos viciados em carros. Aston Martin, Audi, BMW, Jaguar, Land Rover, Lexus, Mercedes-Benz e Porsche confirmaram presença no evento, alguns deles com novidades.
A recém-chegada Lexus aproveita o momento e mostra os sedãs LS 460L, IS 300 e ES350 e o SUV RX 350, agora importados oficialmente pela marca. A divisão de luxo da Toyota prometeu levar algumas novidades para o Salão, além dos modelos já comercializados no país.
Com um aumento de 4,3 nas vendas de janeiro a maio, a Audi espera crescer ainda mais com seus últimos lançamentos: o Audi Q3 e a nova geração do A4. Os dois modelos estarão lado a lado com o compacto premium A1, os sedãs A7 e A8, e o superesportivo R8 - o sonho de consumo de muita gente.
Os franceses da Citroën entram na festa dos veículos premium com o DS3, o primeiro modelo da linha de luxo DS. O compacto, comercializado no mercado brasileiro por R$ 79.000, marca a diferenciação da linha DS, mais luxuosa, e o portfólio convencional da marca.
Aston Martin, BMW, Jaguar, Land Rover, Mercedes-Benz e Porsche ainda não confirmaram suas atrações para o Salão. O evento acontece de 24 de outubro a 4 de novembro no Anhembi. Os ingressos já estão à venda, por R$ 50 (R$ 25 a meia) durante semana e R$ 70 (R$ 35 a meia) na última sexta-feira e nos finais de semana no site: http://www.ingressorapido.com.br/salaodoautomovel/.
fonte: Car and Driver


Órgãos de trânsito não são mais obrigados a avisar onde estão radares

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  Os Orgãos de transito no Brasil não mais obrigados a avisar onde estão os radares





Agora os motoristas  deverão prestar atenção nos limites de velocidades das vias que estão trafegando para não serem multados. Apesar dessa ser um obrigação, muitos motoristas acabam andando um pouco acima da velocidade até avistar alguma placa que fala sobre a presença de fiscalização ou radares.
Porém, foi divulgado através do Jornal Folha de São Paulo que uma nova resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) revogou a exigência dos órgãos de trânsito brasileiros de informar aos motoristas onde estão os radares de velocidade. Além disso, os radares poderão ficar também em trechos das rodovias onde não existam placas informando qual é o limite de velocidade na via.
Segundo os responsáveis pela resolução todos os condutores são obrigados a saber que velocidade pode desenvolver em cada via. No entanto, os radares não poderão ficar escondidos, porque a norma que proíbe que os radares fiquem em locais não visíveis pelos motoristas ainda está valendo.

fonte: Tunados.net


Escort lança dispositivo que avisa sobre radares e detectores de velocidade

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A empresa Escort lançou um novo dispositivo chamado de EscortLive que é ligado no acendedor de cigarros do carro a assim começa a informar para os motoristas sobre radares, detectores de velocidade e carros da polícia  no meio da estrada, assim os condutores poderão reduzir a velocidade se necessário.
Esse dispositivo foi apresenta oficialmente ao público durante um evento prévio da feira de tecnologia Consumer Electronic Show (CES) 2012, que ocorre entre os dias 10 e 13 de janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos.
O aparelho funciona da seguinte forma: Utilizando um sensor o dispositivo cria uma espécie demídia social e informa o que há na pista para todos os outros motoristas que também possuem o dispositivo. Assim os outros motoristas poderão estar prevenidos de qualquer coisa nessas vias, além disso, as pessoas não vão precisar utilizarem o aparelho celular ou Iphone para enviar mensagens.
Segundo os dirigentes da empresa o pacote com o sensor e o aplicativo para iPhone custa US$ 75. O EscortLive também possui versão para Android, no entanto, o dispositivo funciona apenas nos Estados Unidos, pelo menos por enquanto.



Fonte: Tunados.net

Cuidado com o famoso ''Super Fluxo''

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A PROMESSA DO SUPERFLUXO DE BAIXAR CONSUMO E MELHORAR POTÊNCIA FICOU NO AR


Superfluxo
testes feito pela Quatro Rodas descobriu que não passa de uma farsa.



 Há décadas as montadoras investem tempo e dinheiro numa tarefa cada vez mais espinhosa: desenvolver motores mais potentes e econômicos. A indústria de acessórios decidiu encarar o mesmo desafio e passou a criar produtos com o mesmo objetivo. É aí que entra o Superfluxo. Trata-se de um difusor de aço inox que promete, por 99 reais, melhorar o fluxo do ar no sistema de admissão do motor, com o objetivo de aumentar torque e potência, além de reduzir consumo e emissões. 


Seguindo as instruções da embalagem, o preparador de motores Ricardo Reis, da oficina T&C Motorsport, de São Bernardo do Campo (SP), instalou o produto num VW Gol 1.6 2010, que foi submetido a provas de consumo na pista em Limeira e a medições de torque e potência no dinamômetro da Dyno’s Race, também em São Bernardo do Campo. 


No teste de consumo, o Gol sem o Superfluxo atingiu 11,15 km/l no ciclo urbano e 16,32 km/l no rodoviário. Após a instalação, seguimos as recomendações do fábricante e rodamos alguns quilômetros para que a injeção reconhecesse uma eventual melhora no fluxo da admissão. Mas os resultados foram até ligeiramente piores: 11,04 km/l no urbano e 16,04 km/l no rodoviário. Na prática, um empate técnico. 


Voltamos a São Paulo com o Superfluxo instalado e aferimos torque e potência máximos: após cinco medições, o melhor resultado obtido foi 15,0 mkgf a 2800 rpm e 91,1 cv a 5200 rpm. Só restava agora retirar o Superfluxo e fazer a nova medição. Após a remoção do equipamento, o torque máximo saltou para 15,6 mkgf a 2600 rpm e a potência para 95,8 cv a 5400 rpm. Contatada para comentar o resultado, a fabricante Superfluxos disse que provavelmente o equipamento foi estrangulado de forma equivocada dentro da mangueira, gerando a restrição e apagando as vantagens do turbilhonamento do ar. 


Com a experiência de 20 anos com motores de alta performance, o preparador Ricardo Reis fez sua avaliação: "Os fabricantes gastam muito dinheiro no desenvolvimento de motores, de tal forma que acho muita pretensão prometer ganhos tão expressivos com um simples difusor de ar. Se fosse mesmo tão fácil, as montadoras passariam a oferecer um produto similar como equipamento de série".

Veja abaixo o teste feito com o famoso Super Fluxo


 Consumo 
Cidade*
Antes:
 11,15 
Depois: 11,04 

Estrada*
Antes:
 16,32 
Depois: 16,04 

Desempenho
Potência**
Antes:
 95,8 
Depois: 91,1 

Torque***
Antes:
 15,6 
Depois: 15,0 

* km/l; ** cv; ***mkgf

fonte:Quatro Rodas

CINTAS PARA AS RODAS

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MESMO DE PNEU FURADO, VOCÊ RODA SEM PARAR


Cintas para as rodas


Você está numa estrada, à noite, quando o pneu fura. Normalmente, teria de parar num acostamento escuro e gastar ao menos 15 minutos para pôr o estepe no lugar. Porém, se o veículo estiver equipado com o sistema Shield Tires & Wheels, você nem precisa parar.

 É só continuar rodando até um local seguro e iluminado. Produzido pela empresa de mesmo nome, o Shield é 100% nacional e composto de quarto cintas de borracha de alta resistência com estrutura interna de aço, afixadas em volta da roda. Em caso de furo ou rasgo, o aro metálico permanence apoiado sobre a cinta (que vai dentro do pneu).


O sistema também foi projetado para ser usado em blindados, a fim de dar segurança extra caso alguém atire nos pneus. Hoje blindados já contam com proteção similar, só que feita de plástico rígido. A diferença é que o Shield dá maior conforto e controle ao veículo no caso do pneu furado.


Para comprovar essas qualidades, realizamos dois testes. Num deles, reproduzimos uma situação comum: instalamos as cintas em rodas com pneus 215/50 R16 num Toyota Camry 2008 e deixamos o pneu dianteiro direito totalmente murcho. Rodamos por 30 km fazendo curvas, frenagens bruscas, movimentos rápidos de volante, acima dos 90 km/h (máxima permitida pelo produto), em diversos tipos de terreno: asfalto irregular, cascalho, pistas íngremes e piso esburacado.

 Em todas as situações, ele ofereceu dirigibilidade e conforto quase iguais ao normal, sem sinais de trepidação - apenas uma leve puxada da direção para a direita.


A fim de levar o Shield ao limite, refizemos o teste com uma Ford F-150 2010, com rodas aro 22 e mais de 2 700 kg de peso total. Mas dessa vez cada roda recebeu a cinta e ficou sem o pneu - isso mesmo, a picape trafegou apoiada só nas cintas.

 Ainda assim rodamos tranquilamente, apenas com alguma perda de conforto (pela falta de amortecimento do pneu) e de estabilidade em curvas (a área de borracha em contato com o solo era menor). Segundo o fabricante, o sistema não afeta alinhamento e balanceamento, está disponível para aros de 14 a 24 polegadas e custa a partir de 3 500 reais, já instalado.

  Onde comprar  www.shieldtw.com.br


fonte: Quatro Rodas

racha é divertido mais tambem é perigoso

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Rachas e bom mais e perigoso veja o vídeo abaixo

                                          

Para muitos igual a mim fazer um racha e normal é divertido,ver todos aqueles carros todo rebaixados com rodas cromadas e principalmente turbinados,a mulherada vai a loucura e fantastico.Mais tambem tem seu lado ruim,quando voce pega o seu cavalo indomavel e vai para as ruas correr ilegalmente pelas principais ruas e avenidas lembre-se voce esta colocando vidas em jogo(de pessoas que trasitam ou se locomovem com seus veiculos,e principalmente a sua).Quer fazer um racha que tal fazer num lugar que nao tenham ou tenham pouco movimentos e tambem longe dos ''CANAS TROUXAS'' que so querem nos limitar a nossa paixão que e o racha.


.atts: Atoniel Mendonça- Fanático Por Cars 

Cavalo de pau algo fascinante

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Que tal falarmos de cavalo de pau,é irado não é.Quando você dirige um carro turbinado é o mesmo que estar pisando na lua,já imaginou você ser o centro das atenções com um desses. Cavalo de pau é bom mais é bastante perigoso,se você não tiver um carro bem preparado com certeza você vai se dar mal.
E claro que um carro com um simples motor 1.6 gerando apenas em torno de 125cv não dar para o começo e nem a sua suspensão de fabrica vai dar pro gasto,conclusão você vai capotar.Eu gostava de fazer com um Gol quadrado turbinado 1.8 com em torno de 350cv, era um carro para aguentar tudo pela frente.Mais depois desistir apesar de gostar de rachas e cavalo de pau, mais vi como isso é perigoso quando quase capotei com ele a mais de 200km/h em uma curva fechada descendo um ladeira,foi uma coisa que até hoje não esqueço.
Peguei vendi o meu velho companheiro dos rachas e cavalos de pau.

Assista no video abaixo um Honda Civic dando um cavalo de pau.




atts: Atoniel Mendonça- Fanático Por Cars

Para que serve o conta-giros

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Para muitos é intuitivo, mas é bom dizer o que é. O conta-giros mostra a velocidade angular do virabrequim, cuja unidade pelo Sistema Internacional de Unidades é o radiano por segundo (rad/s). Só que o rad/s é uma unidade que estamos longe de nos identificarmos com ela. Que tal ler que um motor desenvolver 300 kW a 628,3 rad/s? Não é bem mais compreensível ler 408 cavalos-vapor a 6.000 rotações por minuto, ou 408 cv a 6.000 rpm?

E o nome, de onde vem? Vem do italiano, contagiri, conta-voltas, que passou ao inglês comorevolution counter, ou abreviadamente, revcounter. Os franceses chamam-no de compte-tours, mesmo significado e os de lingua espanhola, cuenta-revoluciones. Para os alemães éDrehzahlmesser, medidor de número de revoluções.

Mas em linguagem puramente técnica conta-giros é tacômetro, do grego takhos + metron,  velocidade + medidor. Mas conta-giros soa melhor e por isso é usado no AE e em muitas publicações. E os "giros" são rotações por minuto, rpm.
O que o motor produz de trabalho – torque – e a rapidez com que é realizado – potência – estão relacionados à rotação do virabrequim.  Ë por isso esses dois dados fundamentais sempre são relacionados com rotação, como é mostrado em toda ficha técnica. 

E é por isso que sempre é bom haver conta-giros nos veículos com motor de combustão interna, a maneira mais simples e direta de o motorista visualizar o funcionamento do motor, em complemento perfeito ao sentir,.de maneira a tirar maior proveito dele em todo o espectro de utilização do veículo.

Se o motorista não sabe, alguém deve lhe ensinar que os números no mostrador do conta-giros são grafados de maneira abreviada unicamente por questão de espaço. Olhado a foto de abertura do post, imagine se em vez de 1, 2, 3, 4 e assim por diante houvesse 1.000, 2.000, 3.000, 4.000 e assim por diante: a leitura seria bastante poluída e menos fácil  Por isso usam-se algarismos isolados e em algum ponto do mostrador a informação rpm x 1000 ou, mais tecnicamente, 1/min x 1000.

Características do motor

Para tirar proveito pleno o motorista precisa conhecer um mínimo de características do motor, que são a rotação de torque máximo e a rotação de potência máxima, independentemente de seus valores. Ele precisa saber que o motor rende melhor entre entre esses dois picos de rotação ao precisar de mais desempenho, como quando for efetuar uma ultrapassagem. Principalmente, saber que motor não se desgasta e nem se danifica se usado respeitando o limite de rotação.

É preciso ter sempre em mente que a potência acompanha a rotação de modo aproximadamente linear, quanto mais rotação mais potência o motor desenvolverá. Da sua avaliação de necessidade de potência menor ou maior é que o motorista usará menos ou mais rotação. Mas sem nenhum tipo de receio.

É importante saber também que após atingir seu ponto máximo, a potência começa a diminuir, mesmo que as rotações aumentem. Por isso não adianta continuar na mesma marcha esperando mais rendimento, é preciso passar para a marcha superior. Todavia, às vezes pode-se ir um pouco além da rotação de pico, dependendo de quanto caia (o desenho abaixo mostra isso com clareza), com a vantagem de na marcha seguinte o motor já entregar mais potência do que se a troca tivesse sido feita na rotação de pico. Em regra, pode-se ultrapassá-la em 10 por cento.

Curvas de torque (par) e potência típicas. Note que cada uma tem seu ponto máximo (bimmerwerkz.com)

O limite físico

Até esse ponto tratamos do limite termodinâmico, expresso na potência, mas há outro limite: o físico.

O item mais sensível de qualquer motor de ciclo quatro-tempos, os dos nossos carros (já houve carros com motor de ciclo dois-tempos, como o DKW-Vemag, mas isso é passado) é o sistema de válvulas. Elas abrem-se mediante ação de ressaltos da árvore de comando de válvulas e fecham-se por ação de mola. Quanto mais elevada a rotação do motor (do virabrequim) mais rapidamente as válvulas funcionam (abrem e fecham). Essa relação é direta e imutável.

Esse movimento das válvulas é tão intenso que chega um momento em que as molas não conseguem mais fechá-las no devido tempo, ocorrendo um fenômeno chamado de flutuação de válvula Como na maioria dos motores a válvula tem que literalmente "sair da frente senão o pistão em movimento ascendente a atropela", se houver flutuação um ou mais pistões golpearão as válvulas, de conseqüências trágicas para motor, que se danificará seriamente.

Esse é o limite físico, e por isso mesmo é que os fabricantes aplicam uma faixa chamativa na escala do conta-giros, de cor vermelha, que é a rotação em que é quase certo que haverá flutuação de válvulas. Mas, observe a foto do conta-giros: a faixa vermelha começa a uma certa rotação, no caso 6.800 rpm, e vai até 8.000 rpm, tornando-se mais forte em direção a esse limite superior. A informação não deixa dúvida: deve-se evitar adentrar muito na faixa vermelha em nome da integridade do motor.

Contudo, antes do limite físico mostrado pela faixa é bem possível que o ínicio dela corresponda ao limite termodinâmico do motor, aquele em que não adianta ir adiante em rotação. Por isso é importante ler as especificações do motor no manual do proprietário para saber qual a rotação de potência máxima.

A proteção moderna

Felizmente os motores a partir da década de 1980 passaram a contar com limitador de rotação em forma de corte de injeção ao chegar a uma dada rotação. Mais nos anos 2000, o limite passou a ser pelo fechamento da borboleta de aceleração de funcionamento elétrico, com o mesmo objetivo, impedir que a rotação seja excessiva e possa ocorrer a flutuação de válvula. Mas os dois tipos de corte coexistem.

A propósito, considero o corte de injeção, o chamado corte "sujo", mais seguro para o motorista menos experiente, pois a ação de limitação é facilmente notada, com uma certa hesitação, ao contrário do outro tipo, o corte "limpo", em que a rotação apenas pára de subir, sem nenhuma mudança no som do motor. Numa ultrapassagem apertada o corte limpo pode deixar o motorista com pouca experiência sem saber o que está acontecendo.

Mas há uma deficiência congênita no limitador de rotação: ele só serve quando o motor está sob aceleração. Numa redução de marcha feita em velocidade excessiva para a marcha a ser engatada, a rotação do motor pode subir perigosamente e ocorrer flutuação de válvulas, com as suas conseqüências. Mas quando o câmbio é robotizado ou automático de qualquer tipo, esse excesso de rotação é impossível, pois o câmbio está programado para aceitar a redução somente se a velocidade do veículo for compatível. Nos robotizados, inclusive, soa um alarme informando que a redução não pode se concretizar.

A outra ponta da rotação

E no caso de rotações baixas, qual seria o papel do conta-giros? Simples: visualizar o quanto de baixa rotação pode ser usada para dirigir com máxima economia. Mesmo sem conhecer os dados do motor, o motorista imediatamente lê a rotação em que o motor funciona suavemente, sem trancos, e fornece um mínimo razoável de potência. Ele "decora" essa faixa baixa de rotação e passa a utilizá-la, consultando o conta-giros de vez em quando, de grande valia quando há muto ruído a bordo. seja em razão do nível de som muito alto ou muita conversa a bordo. E não é só.

Pelo conta-giros pode-se ver a rotação mais elevada necessária para arrancar numa subida; notar diferenças na rotação de marcha-lenta, prenúncio de algo errado com o motor; notar que o motor morreu (há carros em que não se percebe o funcionamento do motor em marcha-lenta); numa emergência, fazer o papel do velocímetro em caso de pane deste; ao ensinar alguém a dirigir, indicar a rotação antes de começar a soltar o pedal de embreagem; em caso de problema no acionamento da embreagem, ajudar a efetuar as trocas de marchas no tempo; enfim, é um instrumento indispensável.

fonte: AUTO entusiastas

25 Dicas de Procedimentos Mecânicos e Elétricos Para seu Carro

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(Fonte da imagem: Dicas Mecanicas)


A quantidade de problemas mecânicos ou elétricos que um carro pode apresentar é muito grande e isso tem tornado a vida do mecânico automotivo cada dia mais difícil, pois é quase impossível um único profissional dominar todos os defeitos que podem ocorrer em um automóvel. Por este motivo nos do Dicas Mecânicas elaboramos esta lista que contem varias dicas de problemas automotivos e procedimentos mecânicos e elétricos que iram te ajudar na hora de realizar o diagnostico de um defeito que esteja tirando o seu sono.


01- Velas de Ignição: Verifique as condições das velas de ignição quanto a eletrodos desgastados, pois isto pode provocar uma mistura muito rica causando eventuais problemas relacionados a sonda lambda. Confira também se a aplicação da vela esta correta, a instalação de velas não especificadas pelo fabricante podem prejudicar o funcionamento da Unidade de Comando Eletrônica (U.C.E.), gerando falhas ou até mesmo danos seríssimos ao motor.


02- Tampa do Distribuidor e rotor: Nos carros que fazem uso do distribuidor é sempre bom verificar se não existe umidade, tricas e oxidação excessiva nos terminais elétricos. Estes tipos de problemas podem causar falhas no motor ou até mesmo dificultar na partida do mesmo.


03- Cabos de Velas: verifique se não ha cortes ou perfurações nos cabos, pois isto pode provocar fuga de centelha (centelha escapando) do cabo para o motor ou qualquer outro aterramento elétrico. Confira com um multímetro automotivo a continuidade do cabo e observe também se os contatos elétricos do mesmo não estão oxidados.


04- Bobina de Ignição: Faça uma inspeção visual para verificar a existência de trincas e com o uso de uma ferramenta denominada centelhador verifique a qualidade da centelha produzida por esta bobina.


05-Combustível adulterado: O uso de combustível de má qualidade pode dificultar muito o diagnostico de um problema pois ele pode fazer com que a sonda lambda gere informações incorretas prejudicando o funcionamento do motor. O Combustível adulterado também pode danificar outros componentes do seu carro como: bomba de combustível, bicos injetores, velas de ignição e até mesmo partes internas do motor.


06- Baixa Compressão do Motor: A Baixa compressão de um ou mais cilindros pode ser provocada por pouca folga entre came e tuchos, camisa com desgaste excessivo (ovalizada), carbonização excessiva. Lembre-se que sempre que for realizar um teste de compressão do motor, não pode existir centelha e nem a injeção de combustível, por isso desconecte a central, bobina, reles de potencia, fusíveis ou que for mais fácil.


07- Vazamento de cilindros: Este tipo de problema pode ocasionar falhas, baixo desempenho, estouros, etc. e geralmente é causado por mal assentamento de válvulas, junta de cabeçote danificada, deficiência dos anéis de seguimento e outros.


08- Nível de Carga da Bateria: sempre que for iniciar o diagnostico de algum defeito no sistema de injeção eletrônica ou na parte elétrica, comece verificando o nível de carga da bateria automotiva. Muitos problemas elétricos tem como origem a bateria, mas poucos os profissionais que a dão a devida atenção.


09- Aterramento, Cabos Positivos e suas conexões: avalie estes itens a procura de oxidações, mau contatos, cabos rompidos ou com dimensões inferiores ao original. Esse tipo de problema pode provocar dificuldade no acionamento do motor de arranque, baixo desempenho, desligamento repentino do motor e falhas generalizadas na iluminação do veiculo.


10- Chicote elétrico: Faça uma analise visual em todo o chicote elétrico a procura de partes do mesmo que estejam em atrito com o motor ou a carroceria do automóvel, este tipo de contato pode levar a curto circuito entre fios do chicote com o aterramento do motor, causando vários tipos de defeitos. De uma atenção especial ao chicote que esta conectado a U.C.E. pois problemas nesta área pode levar a queima da central.



11- Filtros de ar: Quando o filtro de ar esta em mas condições ele pode dificultar ou até mesmo impedir a passagem do ar, causando mal funcionamento no motor e falhas que não são indicadas por rastreadores. Isto acaba nos enganando e deixando o diagnostico mais demorado.


12- Filtros de Combustível: Sempre que detectar uma pressão e vazão da linha de combustível abaixo do normal, verifique o filtro de combustível. Poucas pessoas lembram de trocar esta peça na quilometragem especificada pelo fabricante o que pode provocar obstrução do filtro, dificultando assim a passagem do combustível e fazendo com que a pressão na linha fique alterada. Muito cuidado com este tipo de problema pois a obstrução deste filtro pode levar a queima da bomba de combustível.


13- Entradas Falsas de Ar: Problemas como este pode provocar falhas no motor, mistura pobre, estouros no coletor de admissão, perca de potencia ou motor acelerado. Isto vai depender muito da estratégia utilizada pela U.C.E. para calcular o tempo de injeção: ângulo de borboleta x Rotação, densidade x rotação, medição volumétrica e outros.


14- Fluxo de Gases no Escapamento: condições dos fluxos de gases de escapamento desfavoráveis, como no caso de um catalizador entupido pode diminuir consideravelmente o rendimento do motor e dificuldade para o motor abrir giro.


15-Nível e Qualidade do Óleo Lubrificante: problemas como o excesso de óleo e a má qualidade do mesmo pode provocar uma carbonização excessiva da câmara de combustão, além de contaminar a sonda lambda prejudicando o seu funcionamento. Este tipo de defeito pode ocasionar a saída de fumaça pela descarga, falhas no motor e outros.


16- Conectores dos Sensores, Atuadores e Central: A oxidação, mal contato ou até mesmo o encaixe incorreto destes conectores pode provocar um isolamento elétrico e com isso o mal funcionamento destas peças. Os defeitos provocados por este tipo de problema podem variar de simples falhas elétricas até a problemas na partida.


17- Sistema de Arrefecimento: Problemas na válvula termostática, Tampa do reservatório e bomba d’água ou até mesmo o baixo nível de agua além de provocar super aquecimento no motor, pode ocasionar bolhas de vapor na região do sensor de temperatura da agua, fazendo com que o mesmo gere informações erradas para a U.C.E..


18- histórico do Problema: É sempre importante levar em consideração o histórico do problema. Perguntas como: Foi após a instalação de um alarme automotivo? Foi após uma lavagem de motor? Foi depois de abastecer o carro? Como iniciou o Defeito? Este tipo de questionário pode ajudar você ou seu cliente a se lembrar da origem do problema. Garanto que uma simples conversa com o proprietário do automóvel vai te economizar tempo e trabalho desnecessário.


19- Pressão e Vazão da Linha de combustível: A única forma de verificar o perfeito funcionamento do sistema de alimentação de combustível é através do teste de pressão e vazão do combustível. Este teste é realizado com uma ferramenta chamada Manômetro. Problemas na linha de combustível podem causar, perca de potencia, falhas no motor, estouros no coletor, forte cheiro de combustível, consumo excessivo entre outros defeitos.


20- Sincronismo da correia Dentada: O perfeito sincronismo do motor é imprescindível para o bom funcionamento do mesmo. Quando há falta de sincronismo, pode existir o surgimento de vários defeitos como: marcha lenta irregular, baixo desempenho ou até mesmo a quebra do motor.


21- Distancia entre o Sensor de Rotação e a Roda fônica: a distancia entre estas duas peças deve esta entre 0,4 a 1mm. Quando esta distancia esta fora destas medidas o motor pode apresentar falhas, cortes intermitentes, dificuldades na partida e outros.


22-Mangueiras: Faça uma analise visual a procura de perfurações, obstruções e outros problemas nas mangueiras de: ar, combustível, agua, sensor MAP, regulador de pressão, corretores de marcha lenta, recirculação de gases e outras.


23- Sujeira e Carbonização: Peças como atuadores de marcha lenta, TBI’s, Bicos injetores, filtros, coletores de admissão, sonda lambda podem acumular sujeiras ou criar uma carbonização excessiva atrapalhando o seu funcionamento. Manter estas peças sempre limpas é muito importante para que o motor funcione corretamente.


24- Fuga de Corrente: Em muitos casos quando há o descarregamento da bateria automotiva o culpado é a fuga de corrente, que é a permanecia de algum consumidor elétrico do seu carro minando a carga da bateria aos poucos mas de forma continua. Aparelhos de som, alarmes automotivos, Rastreadores, módulos, luz de porta-malas são os maiores vilões, quando assunto é fuga de corrente.


25- Fusíveis e Reles: Ao surgir algum defeito que provoque a inatividade de algum componente elétrico, sempre verifique os fusíveis e reles. Muitos defeitos elétricos podem ser resolvidos com uma simples analise dos fusíveis. Para isso sempre tenha em mãos o manual do proprietário para que você possa identificar qual o fusível tem uma maior relação com o problema apresentado e onde ele esta localizado.


Dica Extra: Crie o habito de registrar todos os defeitos, falhas e serviços realizados no seu carro, pois isto pode ajudar muito na solução de problemas futuros.

Fonte: Dicas Mecanicas

MOTOR FIASA: UMA HISTÓRIA RECHEADA DE TÉCNICA

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Tudo sobre o motor do Fiat Fiasa

                                  





O Motor Fiasa

Fiasa é acrônimo de Fiat Automóveis S.A, uma das empresas do Grupo Fiat no Brasil, o qual reúne outras como a Iveco (caminhões), FPT Powertrain Technologies (motores), Teksid (fundição), Magneti Marelli (componentes de motores), Case New Holland (máquinas agrícolas e de construção, Comau (equpamentos de automação industrial, Isvor (consultoria e formação de pessoal) e Fiat Services (consultoria e administração empresarial). Fiasa é o nome usado para designar uma família de motores Fiat, fabricados no Brasil de 1976 a 2001. Foi projetado por Aurelio Lampredi (1917-1989) especialmente para o 147 nacional, sendo um motor considerado moderno na época de seu lançamento.

Aurelio Lampredi era um engenheiro que trabalhava projetando motores para a Fiat italiana desde a década de 1960. Tem no seu currículo também o projeto de motores Ferrari nos anos 1950. Quando a Fiat resolveu se instalar no Brasil para produzir o 147, convocou Lampredi para desenvolver o motor a ser usado aqui. O 147, que foi lançado no Brasil em setembro de 1976, era baseado no 127, que apareceu em 1971 na Itália. Na Itália ele usava um motor 4-cilindros de 903 cm³, de concepção antiga, com virabrequim de três mancais e comando de válvulas lateral, que desenvolvia 47 cv (potência líquida, como todas neste texto) a 6.200 rpm e torque (idem) de 6,4 m·kgf a 3.500 rpm.


Há quem garanta que este motor seja basicamente o mesmo do ASA 1000 GT, de 1962. A ASA (Autocostruzioni Societá per Azioni) comprou o desenho de um pequeno Ferrari de preço acessível que Enzo Ferrari pretendia produzir, mas o comendador desistiu. Era um 1.032-cm³ de duplo comando de válvulas que desenvolvia 96,5 cv a 7.000 rpm. Portanto, o 147 teria "coração" de Ferrari. Enzo Ferrari gostava tanto do "Ferrarina" (diminutivo de Ferrari, como a imprensa internacional o chamava) que o utilizou durante cerca de um ano.

A versão brasileira do carro era uma reestilização do 127, que também seria lançada também na Itália em 1977, mas mantendo o nome italiano de 127. O motor projetado por Lampredi era um 4-cilindros de 1.049 cm³, com comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada. Os ressaltos atuavam diretamente sobre tuchos tipo copo invertido, com pastilhas para ajuste da folga. Tinha diâmetro de 76 mm e curso de 57,8 mm. Ao escolher bielas de 130 mm de comprimento, Lampredi, que já trabalhara para a Ferrari, mostrou que não estava muito bem intencionado: Com uma relação r/l de apenas 0,22, o motor já nascia sem medo de girar alto.

O deslocamento volumétrico, ou cilindrada, de um cilindro de motor é determinado pelo diâmetro dos cilindros e pelo curso dos pistões. Entretanto, há uma relação muito importante entre o diâmetro do cilindro e o curso do pistão.
 
Quando o cilindro possui um diâmetro muito próximo do curso do pistão, o chamamos de motor “quadrado”, porque se vermos um corte do cilindro e projetamos o curso da cabeça de um pistão plano, obteremos um quadrado

                                       .
Classificação de motores pela proporção entre diâmetro do cilindro e curso do pistão


Se o motor possuir um diâmetro muito menor do que o curso, dizemos que o motor é subquadrado, e se o diâmetro for maior que o curso, dizemos que o motor é superquadrado.

O curso do motor está ligado à excentricidade da manivela do virabrequim, o que não deixa de ser um braço de alavanca, enquanto o diâmetro da cabeça do pistão e sua área correspondente transformam a pressão da mistura ar-combustível queimada em força impulsora para o conjunto móvel do motor.

Entretanto, apesar de muitos pensarem e afirmarem isso, a maior excentricidade da manivela não leva um motor superquadrado a ter menos torque que um subquadrado. Mantendo-se a cilindrada, o que se aumenta de curso do pistão, reduz-se na mesma proporção a área do pistão, e o torque transmitido ao virabrequim naquela determinada rotação é o mesmo, e, portanto a potência gerada.
 

Então não é desta forma que a geometria do motor afeta a potência gerada. A resposta está em outro lugar.


                    
Exemplo numérico: motores sub e superquadrado geram o mesmo torque

 Conforme passamos de um motor subquadrado para um superquadrado, estamos reduzindo o curso do pistão e aumentando a área circular do cilindro.
 
Ao reduzirmos o curso do pistão, estamos reduzindo o tamanho do virabrequim e da biela, e, apesar do aumento do diâmetro do pistão, estamos reduzindo a massa oscilante do sistema. Essa redução também reduz as velocidades e acelerações sofridas pelo conjunto oscilante. Em conjunto, a redução de massa e as reduções de velocidades e acelerações reduzem significativamente a carga dinâmica sobre as peças do conjunto oscilante. Isto permite que o conjunto mecânico móvel atinja uma rotação mais alta com menos energia cinética e menores tensões sobre os componentes.
 
Reduzindo curso, mesmo aumentando a rotação (velocidade angular), reduzimos também atrito entre as peças móveis e fixas. As áreas maiores também auxiliam na dissipação de calor gerado pelo atrito e torna a lubrificação do motor mais eficiente.
 
Como resultado, o motor superquadrado gira mais solto que um subquadrado, podendo atingir altas rotações mais facilmente.

Novo retrovisor pretende acaba com os pontos cegos

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Novo espelho retrovisor acaba com os pontos cegos




O professor Andrew R. Hicks, professor da Universidade Drexel, na Filadélfia (EUA), encontrou uma solução para acabar com os pontos cegos dos retrovisores. A sua invenção teve como base os espelhos utilizados em globos de discotecas, com mini-espelhos dispostos em diferentes ângulos.
Para finalizar a invenção foi necessário desenvolver um algoritmo que controla o modo com que a luz é refletida, isso para evitar os reflexos que poderiam atrapalhar o motorista. O campo de visão do artefato de Hicks é de 45 graus, ou seja, três vezes mais que os atuais retrovisores utilizados nos veículos.
O professor já recebeu a patente pela criação, porém não será produzida para equipar os carros novos dos Estados Unidos, que devem manter os atuais modelos planos.
fonte: tunados.net

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