Historia da RENAULT

Criador da Renault 


Louis Renault (Paris, 15 de Fevereiro de 1877 — Fresnes, 24 de Outubro de 1944) é o criador da Renault.
Além de industrial, foi durante muito tempo piloto de corridas, pilotando seus próprios carros. Desistiu da carreira após a morte de seu irmão,Marcel Renault, que também era piloto e morreu vítima de um acidente em uma corrida.
Após a Segunda Guerra Mundial, foi homenageado como o principal empresário anti-nazismo do mundo, pois morreu sendo acusado inocentemente. Posteriormente os aliados reconheceram seu erro. Atualmente a Renault é a maior construtura de automóveis francesa. É também a única francesa que tem carros na Fórmula 1.
Em 2003 foi incluído no Automotive Hall of Fame

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LOUIS RENAULT

A Renault
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Slogan da Renault

 é um fabricante francês de veículos fundada em 1898 por Louis Renault. Produz desde automóveis pequenos e médios, vans (furgões), ônibus (autocarros) e caminhões (camiões). É conhecida pelos protótipos que desenvolve, como oRenault 16 ou os monovolumes TwingoScénic e Espace.

                       
Historia


Primeira fabrica da Renault de 1898-1918

O grupo Renault foi fundado em 1898 pelo industrial francês Louis Renault, seus irmãos Marcel e Fernand e seus amigos Thomas Evert e Julian Wyer, pioneiros da indústria automobilística e introdutores do taylorismo como forma de organização do trabalho na França. 

Os irmãos rapidamente perceberam a publicidade que poderiam atrair pela participação dos seus veículos em competições automobilísticas, e alcançaram rápido sucesso e reconhecimento nas primeiras corridas de cidade a cidade na França. Tanto Louis quanto Marcel Renault competiram com modelos de sua fábrica, 

porém Marcel morreu em um acidente de carro durante uma corrida de Paris a Madrid em 1903. Além dele, outros 15 competidores foram vítimas de acidentes, obrigando os organizadores a cancelarem a corrida. Apesar de Louis Renault não ter mais competido após isso, sua empresa continuou envolvida em competições incluindo a vitória de um Renault modelo AK 90 com cavalos de potência e foi o ganhador do primeiro Grande Prêmio (Grand Prix) em 1906. Em 1909, Louis toma o controle total da empresa após a morte de seu outro irmão, Fernand.


Setembro de 1918, tanques FT-17 do exército americano.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Renault fabricou muniçãoaviões militares e veículos como o tanque de guerra Renault FT-17, Louis Renault chegou a ser homenageado pelas forças aliadas pela sua contribuição para a guerra com os seus veículos militares. Fabricou também veículos especiais para táxi. Após a guerra, a Renault tornou-se líder de mercado na França. Em 1918 inicia-se a construção de uma nova fábrica na cidade de Billancourt, deixando Louis com 85% das ações da empresa.


1919-1938

No período entre guerras, Louis Renault ampliou o escopo de sua empresa, produzindo máquinas agrícolas e industriais. Mas com a enorme demanda de encomendas de veículos, a Renault teve problemas de falta de estoque e de empregados, além de problemas na distribuição dos veículos. 

Todos esses fatores levaram Louis em 1920 a firmar um acordo entre a Renault e Louis Gustave Gueudet, um rico empresário frânces que ajudou a empresa na distribuição pelo país. A empresa avançou muito em 1920, e chegou a produzir 45.809 unidades de sete modelos de carros, eram eles: o 6cv, o 10cv, o Monasix, o 15cv, o Vivasix, o 18/2 cv4 e o 40cv. Em 1928 a Renault começa a exportar para o Reino Unido, mas diminui as exportações para os Estados Unidos por conta do alto custo de exportação e baixo volume de vendas em relação as marcas nacionais do país


1939-1971

Durante a Segunda Guerra Mundial a forças armadas da Alemanha invadiram a França, adquiriram as fábricas de Louis Renault e utilizaram com a ajuda de Daimler-Benz para a produção de veículos militares para a Alemanha nazista. 

Por esse motivo, as forças inglesas bombardearam a fábrica da Renault em Billancourt em resposta a ocupação das tropas da Alemanha. Após a derrota alemã, Louis Renault foi preso durante a libertação da França em 1944 por "manter relações comerciais com inimigos" e acabou morrendo na prisão antes de preparar sua defesa. 

Seus ativos industriais foram confiscados pelo governo, e as fábricas da Renault se tornaram uma empresa pública também conhecida em francês por Régie Renault. Logo após a nacionalização, a Montadora lançou o modelo 4 cavalos de potência com motor na parte traseira que competiu com os modelos de maior sucesso na época, como Morris Minor e Volkswagen Fusca. Foram vendidas meio milhão de unidades, até a sua descontinuação em 1961. O modelo 4 CV usado em competições a fim de promover o carro, venceu duas vezes a corrida 24 horas de Le Mans.

Renault Dauphine foi um trabalho da montadora Renault após o fim da produção de carros de 4 cavalos de potência. O modelo acabou fazendo tendo um grande desempenho na Europa, o que resultou na expansão da área de importação, aumentando as vendas na África e na América do Norte. Nessa mesma época a Renault começou a produzir dois outros modelos de sucesso da indústria, o Renault 4 e Renault 8.


1972-2001

Em 1972 a Renault lançou o Renault 5, um carro popular que era um tentativa de conseguir sobreviver a crise do petróleo. Com este carro, a Renault ganhou um série de Rallys. Entre 1979 e 1987, a Renault teve maioria acionária na empresa American Motors Corporation (AMC), à qual foi vendida à Chrysler em março de 1987. Em abril de1986 o governo da frança opôs-se à privatização da Renault. Porém, 10 anos depois, em 1996 a empresa foi parcialmente privatizada. Em 2 de janeiro de 2001, a montadora vendeu sua subdivisão de veículos industriais (Renault Véhicules Industriels) para a Volvo, que a rebatizou de Renault Caminhões em 2002.

Situação Atual

O governo da França detém 15,7 % da empresa, porém a Renault é uma empresa privada. Louis Schweitzer foi o executivo-chefe da Renault de 1992 a 2005, quando foi substituído pelo brasileiro Carlos Ghosn, que era até então o CEO da Nissan. A Renault participa em 64,4% do capital da fabricante japonesa de automóveis Nissan. Juntas, elas formam a Aliança Renault-Nissan (Renault-Nissan Alliance). Outras participações da Renault são na Samsung Motors da Coréia do Sul, na sueca Volvo Trucks e na romena Dacia.

Na América do Sul, a Renault possui fábrica na Argentina desde 1967, porém seus modelos foram montados naquele país desde 1960. No Brasil, esteve presente na década de 1960 o Renault gordini fabricado no brasil, por parceria com a norte-americana Willys Overland, que produziu sob licença os modelos Dauphine e Gordini no brasil este, uma versão mais aprimorada do Dauphine até 1968, ano em que 

a Willys Overland vendeu suas operações para a Ford do brasil, a qual herdou o "projeto M". Esse projeto, desenvolvido em parceria entre a Renault e a Willys, resultou no lançamento pela Ford em 1968 do Corcel, um automóvel cujo estilo pode ser considerado, grosso modo, uma versão americanizada do Renault 12 e com motor Renault CHT que equipou vários carros nacionais da Renault, Ford e Volkswagen. 

Por causa da crise no brasil na década de 1970 que importados não podia entrar no país, já que a Renault não tinha sua fabrica instalada no brasil teve que sair fora, e ficou por duas décadas de 1970 e 1980. já Na década de 1990 quando a crise acabou e o governo de color do brasil abriu as portas para o mercado 

externo a Renault foi a primeira a retornar ao país graças ao piloto Ayrton Senna, mas entrou inicialmente como importadora, e, posteriormente, como fabricante sendo marca brasileira, inaugurada no ano de 1998 em moderna planta na cidade de São José dos Pinhais no Paraná em 1998,

 seus modelos fabricados no brasil desde 1998 até hoje foram: clio hatch e sedan, scénic, megane hatch e sedan, master, kangoo, logan, grand tour, sandero e recentemente o symbol, sandero stepway, fluence e duster, seus carros importados que tiveram presente no brasil foi: renault 21 sedan e nevada, trafic, twingo, clio v6, megane conversível, R19, Laguna, grand scénic.

Carros de competição


Carro de F-1 da Renault



A Renault competiu como equipe na Formula 1 entre 1977 e 1985. De 1989 a 1997 a Renault se ausentou da F1 como equipe, porém continuou participando ativamente, como fornecedora de motores, sendo fornecedora de motores das vitoriosas equipes Williams e Benetton


Novamente do ano de 2002, com aquisição da Benetton, a equipe Renault retornou a F1 como equipe, sendo bicampeã do mundial de construtores em 2005 e em 2006 e fazendo do piloto Fernando Alonso o bicampeão do mundial de pilotos desse mesmo ano. Em 2010 a equipe passou a contratar os pilotos 


Robert Kubica e Vitaly Petrov, não obtendo contudo resultados significativos. Mais tarde em 2011 a equipe passou a se chamar Lotus Renault após o grupo Genii Capital vender sua parcela de participação na 


equipe para o grupo Lotus. A equipe contou nesse ano com os pilotosNick Heidfeld e Vitaly Petrov. Contudo Heidfeld foi mais tarde substituido por Bruno Senna por ter seu rendimento considerado insatisfatório. Em 2012 a equipe passa a se chamar somente Lotus firmando um acerto com o piloto francês Romain Grosjean e o retorno do piloto finlândes campeão Kimi Raikkonen

fonte: Wikipedia

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