TOYOTA: A TOYOTA ACABA DE MOSTRAR MAIS TEASERS DO NOVO COROLLA.

0 comentários
Em vídeo, vice-presidente da marca, convida a todos para conferir o modelo.



A Toyota revelará a nova geração do Corolla na próxima quinta-feira (6). Depois de mostrar um teaser há alguns dias, a fabricante japonesa voltou a divulgar imagens do carro, além de um vídeo-convite gravado por Jack Hollis, vice-presidente de marketing da marca.

Pelo que pode ser visto nas imagens, o novo Corolla deve apresentar significativas mudanças visuais na dianteira, incluindo no para-choque e na grade frontal. Ainda não há, porém, informações técnicas oficiais.


Já no vídeo, Hollis fala sobre a expectativa de mostrar ao público a nova geração do “carro mais vendido do mundo”. Ele convida os internautas a acompanharem com afinco as novidades postadas no canal da Toyota no YouTube e em outras redes sociais, pois novos conteúdos referentes ao carro serão publicados em breve.

Assista o vídeo abaixo:


      

fonte: Quatro Rodas

TOYOTA: INFINITI JX MUDA DE NOME E PODE SER HÍBRIDO

0 comentários
Segundo a marca de luxo da TOYOTA, o SUV de luxo agora passa a se chamar QX60.




No Salão de Nova York (EUA), que acontece do dia 27 de março até dia 7 de abril, a Infiniti vai apresentar o modelo 2014 do SUV JX.  Porém, o modelo vai adotar a nova nomenclatura da marca e passará a se chamar QX60. Além disso, o carro vai ganhar uma versão híbrida equipada com motor 2.5 litros, a combustão, sobrealimentado, que funcionará em conjunto com um elétrico de 20 cv. 

A fabricante disse que a potência total do SUV será de 250 cv e que, com essa configuração, o QX60 vai consumir 11 km/l em percurso misto (cidade/estrada).
O sistema elétrico conta com baterias de lítio, que ficam instaladas sob a terceira fileira de assentos. A Infiniti diz que o QX60 híbrido continua com o piso reto para facilitar o acesso ao banco traseiro e que as baterias não afetam a capacidade de carga.


O QX60 híbrido terá tração nas quatro rodas, ou apenas nas duas dianteiras. O carro custará US$ 3 mil ( em torno de R$ 6 mil) a mais que a versão comum, que parte de US$ 41.400 ( equivalente a cerca de R$ 80.700). Mais detalhes serão divulgados numa data mais próxima do lançamento.

HONDA E TOYOTA:CIVIC E COROLLA DOIS SEDÃS MÉDIOS LIDERES DE VENDAS AQUI NO BRASIL.

0 comentários

Sedãs líderes de vendas no segmento ficarão mais atraentes.

Honda Civic

Quando o jovem japonês de então 41 anos, Toshiyuki Okumoto, responsável pelo desenho da nona geração do Honda Civic, revelou o conceito do sedã no Salão de Detroit (EUA) de 2011, ele disse à C/D que seu desafio com o carro havia sido “manter as linhas aceitas em todo o mundo”. O Civic é estratégico demais para que a Honda corresse riscos. Mas a missão de Okumoto e de sua equipe de 12 profissionais falhou. Apesar da carreira sem maiores percalços no Brasil, o sedã está em dificuldades nos EUA. Lá, o trabalho de Okumoto não foi bem aceito, algo que tende a se agravar bastante com a chegada da nova geração do Toyota Corolla, prevista para 2013.

Nuvens carregadas estavam a caminho da Honda. Uma reação era necessária –  rapidamente. A marca colocou seu time de designers na Califórnia para fazer hora extra. Numa agilidade incomum para os padrões japoneses, e apenas 18 meses depois da chegada da nona geração, o Civic exibiu sua nova face no Salão de Los Angeles (EUA), no fim de novembro último. As vendas começaram em seguida, sinal de que a movimentação é intensa nos corredores da fábrica nos EUA. E no Brasil!

Muda lá. Muda aqui.

Segundo algumas fontes, os fornecedores das peças do Civic vendido nos EUA são os mesmos do que é fabricado no Brasil. Isso torna qualquer mudança que ocorra no exterior quase obrigatória também no País. Questão de escala e de custos. “Quando o Civic muda nos EUA, ele muda logo em seguida no Brasil”, afirma um informante ligado à marca, que projeta: “O novo Civic deve ser lançado aqui no segundo semestre de 2013”, quando começa a ser produzido na fábrica de Sumaré (SP).

No final de novembro, a Honda fez sua costumeira assembleia com concessionários e fornecedores. Em pauta, o balanço de vendas de 2012 e o prognóstico sobre 2013. O novo Civic, é claro, foi comentado. As novas linhas do sedã agradaram os lojistas brasileiros, temerosos com o avanço de vendas do Chevrolet Cruze e do Hyundai Elantra, mas sobretudo com a chegada do novo Toyota Corolla. No encontro, a Honda confirmou que o Civic ganhará o novo motor 2.0 Flex e que sua versão cupê passará a ser importada da Europa em 2014, mesmo ano em que a divisão de luxo Acura abre sua loja no País.
Honda Civic

Podemos chama-lo de Mini-Accord.

Na primeira vez em que aceleramos a nona geração do Civic, concluímos que o carro havia perdido personalidade, especialmente no desenho da traseira, parecida com a do Mercedes-Benz Classe C e com a do Toyota Camry dos anos 1990. Foi ali, justamente, que boa parte das horas extras da turma da Califórnia foi gasta. Repare nas imagens e veja como a traseira ganhou lanternas que lembram bastante as do Accord, o que mostra não um esforço para torná-lo mais jovem, mas sim para deixá-lo mais refinado.
Honda CivicNos EUA, o Civic é carro de universitário ou de quem precisa de um meio de transporte barato, como os modelos 1.0 para nós. Essa tentativa de dar mais luxo ao sedã veio com a extensão da lanterna, já presente no Civic brasileiro, que tem perfil mais requintado desde o início de suas vendas no País. Só que a extensão é diferente: em vez de olhos de gato, na parte superior, ela invade a tampa do porta-malas na parte inferior, o que também deu às lanternas um desenho exclusivo. Sua base agora é reta, composta por lentes brancas e finas (como acontece em modelos atuais da Volkswagen, mas em comprimento maior), criando uma linha paralela com a da abertura da tampa do porta-malas. O vinco que corta toda a lateral também se prolonga de modo mais evidente pelas luzes traseiras.
Honda CivicNa dianteira, os faróis continuam iguais, mas a régua cromada na grade sumiu. Na verdade, ela desceu e teve as pontas dobradas, empurrando o para-choque dianteiro para baixo e formando uma tomada de ar maior e mais esportiva. O Accord,novamente, foi a fonte de inspiração. Sem a régua, o emblema da marca agora flutua bem no meio da grade dianteira. Outra faixa cromada vem pouco abaixo, unindo os faróis de neblina.
handle

Se as mudanças externas são intensas, as da cabine são mais modestas. O desenho do painel mudou pouco. As entradas de ar ganharam um novo formato e contorno cromado, o ar condicionado ganhou um novo controle e parte do plástico saiu de cena, substituído por couro. Talvez seja o suficiente para animar as vendas do veículo.
“Sabemos que a Toyota está programando um novo Corolla para o ano que vem. E, pelas informações que temos, ele será mais moderno. Mas temos certeza de que eles não esperavam uma reação nossa tão rápida”, diz uma fonte da Honda. Oficialmente, ninguém confirma, mas, em conversas reservadas, os executivos japoneses sabem que o Civic atual perdeu força de atração. “Voltaremos a ser o sonho de consumo da classe média”, projeta de forma otimista. O Civic é estratégico demais para que aHonda aceitasse correr riscos. De novo. 
Veja abaixo o Corolla.
Toyota Corolla

O projeto 140 A, da Toyota, continua caminhando bem. Com isso, a apresentação da décima primeira geração do Corolla, chamada de E160, deve acontecer, no exterior, no segundo semestre de 2013. Esqueça o Corolla Axio, mostrado em maio deste ano. Ele é a exceção à nova estratégia da marca, de tornar seu campeão de vendas um modelo com menos espaço para regionalização. Como a Ford fez com o Focus, por exemplo. Com mais informações sobre sua aparência final, refinamos a projeção que havíamos publicado e o sedã mostrou que terá vocação mais esportiva. Não à toa.

Quando assumiu o controle da empresa de sua família, Akio Toyoda lançou um slogan ousado: Fun to drive, again. Algo como “Divertido de dirigir, de novo”. É como ele quer que os Toyota sejam reconhecidos daqui em diante, além de serem confiáveis. Diante disso, o que eles precisam fazer primeiro é chamar a atenção pelo design. O do novo Corolla virá do Auris, recentemente apresentado no Salão de Paris (França). A frente será em cunha, bem agressiva, com um trapézio na parte inferior do para-choque para reforçar a maldade.

Toyota Corolla


Na traseira, já havíamos acertado em cheio. As lanternas têm formato de aspas, ou de vírgulas. De perfil, a nova geração do Corolla lembra bastante o atual, o que mostra o caráter da marca em não ousar demais. O desenho é evolutivo, apenas, nada revolucionário, mas será suficiente para que aToyota conquiste compradores mais jovens. Ou faça os atuais se sentirem mais novos.
Os motores continuarão a ser o 1.8 de 144 cv e o 2.0 de 153 cv, ambos flex. O câmbio automático deixa de ter quatro marchas e passa para seis. O manual manterá as atuais seis marchas, mas vai vender tão pouco quanto o atual e só estará disponível com o motor 1.8. 

TOYOTA, HÍBRIDOS: A TOYOTA LANÇOU O PRIUS NO BRASIL POR R$: 120.830 REAIS.

0 comentários
A TOYOTA informou que a partir de hoje 17 de janeiro, que seu modelo hibrido  PRIUS já esta disponível pra vendas no Brasil.


A Toyota anunciou nesta quinta-feira, 17 de janeiro, o início das vendas do Prius no Brasil. Apresentado oficialmente no último Salão do Automóvel de São Paulo, o modelo híbrido será comercializado por 120.830 reais.

Lançado em 1997, o Prius está em sua terceira geração e faz bastante sucesso nos Estados Unidos e no Japão. O carro conta com dois motores, sendo um deles movido a combustão e outro elétrico, gerando uma potência combinada de 138 cv.

O motor a eletricidade atua em conjunto com o conjunto a combustão para melhorar o desempenho em altas velocidades, sendo que o carro funciona exclusivamente com eletricidade a até 50 km/h. Uma bateria autônoma com potência máxima de 27 kW é responsável por alimentar o motor movido a eletricidade.

Entre as tecnologias oferecidas no Prius, destaque para os freios regenerativos, que faz o motor elétrico funcionar como um gerador, convertendo a energia cinética desperdiçada nas frenagens ou desacelerações em energia elétrica para carregar tanto a bateria híbrida quanto a bateria convencional do veículo. O condutor pode ainda optar por quatro modos de condução, que permite até calibrar a resposta de aceleração e controlar o ar-condicionado para consumir até 20% menos combustível.


fonte: Quatro Rodas

TESTES DE HATCHES:OS HATCHES COMPACTOS RENDEM UM GRANDE NUMERO DE PÚBLICOS, QUAL DELES É O MELHOR.

0 comentários
Com maior sucesso de público, os hatches compactos tem atraído cada vez mais os consumidores, seja pelo seu tamanho reduzido que que facilita sua condução no trânsito caótico do nosso pais.


O mercado de automóveis no Brasil anda mais competitivo que o campeonato nacional de futebol. Só no segmento de hatches compactos, do jurássico Fiat Mille ao moderno Hyundai HB20, incluindo os importados chineses e mexicanos, o número de ofertas chega a 23 - a mesma soma de modelos à venda em todo o mercado no início dos anos 90, quando havia apenas quatro marcas e o mercado era fechado aos importados, de acordo com um estudo da PUC-RJ.

O segmento mais importante do país cresceu, diversificou-se e agora tem subdivisões. Há os hatches de entrada, como Ford Ka e Fiat Uno, e os premium, como Citroën C3 e Chevrolet Sonic. Neste comparativo, reunimos modelos da faixa intermediária, onde estão os carros mais vendidos e os principais lançamentos. Nosso objetivo era ter um exemplar de cada uma das 11 marcas que disputam a preferência do consumidor, mas avaliamos apenas oito representantes porque três fábricas não dispunham dos carros no prazo que nós necessitávamos. Ficaram de fora Chery S18 1.3 16V, Ford Fiesta 1.0 e Renault Sandero 1.0 Authentique.

Alinhamos as versões mais simples (equipadas com motores 1.0 ou imediatamente maiores). Embora as unidades mostradas nas fotos sejam, na maioria dos casos, completas, para efeito de comparação consideramos o preço e o conteúdo das versões básicas sem opcionais, e em um segundo momento, das equipadas com pacotes que incluem pintura metálica, direção assistida, ar-condicionado, Airbag e ABS, na tentativa de nivelar o conteúdo das versões.




8° Peugeot 207 1.4 XR

Quando a Peugeot apresentou o 207 nacional como um projeto derivado do 206, enquanto os europeus recebiam o 201 novo, houve protestos, mas a fábrica alegou que a substituição do 206 pelo 207 europeu, via importação ou produção local, seria inviável, uma vez que o carro chegaria com preço alto. Na época (em 2008), falava-se em algo em torno de 65 000 reais, quando o valor estimado para o nosso 207 (logo apelidado de 206,5) era de 35000 reais. Como contra fatos não existem argumentos, o 207 foi lançado e, tecnicamente, não havia do que reclamar: o carro se equiparava aos rivais.

Hoje, a realidade é outra. Sem sofrer alterações desde o lançamento, o 207 se encontra diante de uma concorrência turbinada por novos competidores que se somam aos tradicionais Fiat Palio e VW Gol, remoçados em novas gerações.

Visualmente, o 207 ainda faz boa figura, em parte porque o design dos rivais não evoluiu tanto - as exceções são Chevrolet Onix e Hyundai HB20 -, mas também por seus próprios méritos. A silhueta que marcou época no início da década passada ainda encanta e, justiça seja feita, foi reavivada por detalhes herdados do 207 europeu, com destaque para os faróis esticados.

O peso dos anos fica mais evidente quando se compara o rendimento do 207 ao de seus pares. Apesar de ser equipado com motor 1.4, enquanto os outros são 1.0, em sua maioria, ele apresentou números de desempenho e de consumo apenas dentro da média dos rivais.

Para completar, o 207 é um dos mais caros do comparativo. Seu preço parte de 32 742 reais, com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricos, follow me home e preparação para som, entre os itens de série, e chega a 35 342 reais com um pacote que inclui pintura metálica e duplo airbag. ABS não está disponível nem como opcional. Feitas as contas, ele fica com o oitavo lugar.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO 


Direção direta, suspensão macia e com eficiência mediana.


MOTOR E CÂMBIO

Apesar do deslocamento maior, o 1.4 não conseguiu superarrivais 1.0.


CARROCERIA


O estilo ainda se mantém atraente. Mas o 207 tem vãos grandes e irregulares entreas partes da carroceria.


VIDA A BORDO

Achar a posição de dirigir não é tarefa das mais simples. Mas, uma vez encontrada, o motorista se sente bem ao volante.


SEGURANÇA

Airbags são opcionais, ABS não está disponível.


SEU BOLSO

É o mais caro, na versão básica, e tem apenas um ano de garantiade fábrica.


TOTAL


7° Nissan March 1.0

Pelo preço de tabela, o Nissan March é o mais barato dos oito, o que a princípio o torna uma opção interessante. Ele custa 26090 reais. Como não existe almoço grátis, porém, o March é também um dos menos equipados da turma. Entre os itens mais importantes, ele traz apenas duplo airbag e computador de bordo. E mesmo na versão completa, que custa 32580 reais, dispõe somente de ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico e rodas de liga leve.

Assim como o 207, o March não tem ABS nem como opcional. Na época de seu lançamento, em outubro de 2011, a Nissan informou que "por um problema de fornecimento de peças, os primeiros March 1.0 chegariam sem ABS". Pelo visto, o que era exceção virou regra, porque a fábrica só oferece ABS como opcional no March topo de linha, o 1.6 SR, cujo preço parte de 37 190 reais.

O March tem um visual simpático, por fora e por dentro, mas poderia ser melhor anfitrião. Seu espaço interno é um dos menores do comparativo. Só ganha do JAC J2 no acesso ao banco traseiro, porque sua porta tem maior abertura, e no porta- malas, com 265 litros de capacidade, contra os 121 litros do J2. A posição de dirigir é correta, mas, para quem viaja atrás, o assento com almofadas salientes oferece pouco conforto.

O acabamento também deixa a desejar. O painel é inteiramente de plástico, como se fosse uma peça única, sem variação de cores ou texturas. E o isolamento acústico é deficiente.

Na pista de testes, o hatch foi valente, acelerando de 0 a 100 km/h em 14 segundos cravados e conseguindo as médias de 8,3 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada. Nas curvas, o March se comporta bem, mas não é tão progressivo quanto o Toyota Etios, o mais equilibrado do comparativo.

Além desses pontos, o Nissan não tem nenhum grande defeito ou qualidade relevante. Assim, termina o comparativo na sétima posição.

DIREÇÃO, FREIOE SUSPENSÃO


Bom de curva, mas menos progressivo que o Etios. Saiu-se malnas provas de frenagem.


MOTOR E CÂMBIO

Sem grande ambição, conseguiu uma boa combinação entre desempenho e consumo.


CARROCERIA

O estilo é simpático e a carroceria, bem-acabada. Internamente, faltou criatividade na aplicação dos materiais.


VIDA A BORDO

A cabine tem pouco espaço e os bancos economizam em conforto.


SEGURANÇA

Tem airbag de série. Mas ABS não está disponível nem como opcional.


SEU BOLSO


Seu preço básico é o mais em conta do comparativo. Tem três anosde garantia.


TOTAL


6° JAC J2 1.4 16V


À primeira vista, o JAC J2 tem a melhor relação custo-benefício do comparativo. Oferecido por 30990 reais, em versão única, ele impressiona pela quantidade de equipamentos de série. Além de direção (elétrica), ar-condicionado, airbags e ABS, ele traz trio elétrico, sistema de som, sensor de estacionamento, rodas de liga leve e faróis de neblina. Seu único opcional é a pintura metálica, que, curiosamente, é cara: 1390 reais. Mas, além dos equipamentos, o J2 tem seu motor 1.4 16V - com bloco de alumínio e comando de válvulas variável -, que é o mais potente desta avaliação, com 108 cv de potência.

Comparando o conteúdo do J2 com o das versões básicas de Chevrolet Onix e Hyundai HB20, no entanto, percebe-se que a vantagem do JAC não é tão grande assim. E seu motor, apesar de moderno, tem uma limitação para nosso mercado: não é flex. Pior: comparando o custo do quilômetro rodado do J2 (com gasolina) frente ao dos rivais (com etanol), o J2 fica em desvantagem. Para 1 litro de gasolina ao preço de 2,61 reais, o J2 gasta 22 centavos/km, na cidade. O Etios, por sua vez, para 1 litro de etanol a 1,73 real, despende 20 centavos/km, no ciclo urbano (preços pesquisados no site da ANP, para a cidade de São Paulo).

O JAC também perde terreno no que diz respeito ao acabamento. Apesar de receber melhorias na versão nacional, o J2 ainda tem materiais frágeis, como os plásticos aplicados nas maçanetas das portas (internas) e do porta-malas (externa).

O J2 tem seis anos de garantia, mas pesa contra ele o fato de ser de uma marca que ainda dá os primeiros passos no país. A JAC chegou no início de 2011 e patinou durante meses este ano, quando o governo aumentou a taxa de IPI. Seu irmão maior, o J3, já tem história entre nós. Ele foi aprovado com louvor em nosso teste de Longa Duração. No mês passado, porém, ele se saiu mal no teste de colisão do Latin NCap.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO 

Leve (915 kg), o J2é fácil de manobrar. Tem direção elétrica e freou bem na pista.


MOTOR E CÂMBIO


O motor é moderno, mas não é flex. Câmbio tem relações longas.


CARROCERIA

Carroceria tem vãos de medidas diferentes. Na cabine, percebe-se fragilidade nos materiais eno manuseio.


VIDA A BORDO


O conta-giros é minúsculo e a alavanca do câmbio, igual à do novo Ford EcoSport.A cabine é apertadano banco de trás. Não há porta-luvas e no porta-malas cabem apenas 121 litros.


SEGURANÇA


Vem de série com airbag, ABS e sensor de estacionamento.


SEU BOLSO


Tem seis anosde garantia. O preçoé interessante, considerando-se que ele vem completo. Pintura metálica é cara.


TOTAL


5° Fiat Palio 1.0 Attractive


Depois do VW Gol, o Fiat Palio é o projeto mais longevo e também mais vendido do comparativo. Sua primeira geração é de 1996 e a segunda e atual chegou em 2011. Nesta nova edição, o Palio evoluiu em diversos aspectos. Sua carroceria, por exemplo, ficou maior e ganhou estrutura mais segura e ao mesmo tempo mais leve, com a aplicação de novos aços de alta resistência. Com o aumento das dimensões, a cabine também cresceu e ficou mais arejada. Os novos bancos apoiam bem corpo e a ergonomia foi aperfeiçoada. A posição de dirigir, contudo, não mudou. A principal novidade no interior é a melhoria do acabamento. Mesmo na versão básica Attractive, o Palio conta com materiais de boa qualidade, com variação de cores e texturas, e com bom padrão de manufatura, sem rebarbas e defeitos.

O motor 1.0 do Palio é o Fire 1.0 EVO, que estreou a bordo do Fiat Uno, em 2010. Ele incorporou melhorias técnicas com o objetivo de reduzir o atrito interno e conseguir melhor rendimento - o que de fato ocorreu, em comparação com o antecessor, mas que não foi suficiente para destacar o Fiat agora, diante dos rivais. O Palio ficou com o pior desempenho na pista. Ele acelerou de 0 a 100 km/h em 18,3 segundos. E, em relação ao consumo, obteve as médias de 7,9 km/l na cidade e de 10,6 km/l na estrada.

Ao volante, o Palio apresenta comportamento mais voltado para o conforto que para a esportividade. Na segunda geração, a Fiat endureceu um pouco a suspensão (para movimentos verticais), mas o hatch ainda rola nas curvas, sem no entanto comprometer a dirigibilidade.

Com computador de bordo, direção hidráulica, lavador e limpador do vidro traseiro, imobilizador e follow me home, no pacote básico, o PalioAttractive 1.0 custa 28440 reais. Adicionando ar-condicionado, airbags e ABS, o valor do cheque já salta para consideráveis 33 837 reais.

DIREÇÃO, FREIOE SUSPENSÃO


A direção é direta,a suspensão, confortável e os freios poderiam reagir com mais eficiência.


MOTOR E CÂMBIO

O conjunto mecânico está bem casado, mas desapontouno desempenho.


CARROCERIA


O estilo não encanta. Mas a estrutura da carroceria foi reforçada, segundo a Fiat. E o acabamento tem boa qualidade na confecção e nos materiais.


VIDA A BORDO

Os bancos são confortáveis e a ergonomia é bem resolvida. Bom conjunto de equipamentos para conforto.


SEGURANÇA


Duplo airbag e ABS com EBD integram o kit HSD, opcional, ao preço de 1 544 reais.


SEU BOLSO

Tem um ano de garantia e a representatividade da marca Fiat.


TOTAL


4° Toyota Etios 1.3


Para o bem e para o mal, o Etios 1.3 é um carro surpreendente. Em um primeiro momento, é notável seu acabamento sim- plório e descuidado, principalmente por ser ele o irmão mais novo do Toyota Corolla, um carro reconhecido por suas virtudes. Impressiona ver superfícies metálicas sem tratamento, como as caixas de roda, e sem pintura, como o cofre do motor - embora sem problemas de manufatura, como vãos irregulares e peças com rebarbas. Na cabine, o despojamento inesperado segue no revestimento plástico do painel, nos instrumentos minúsculos e de difícil leitura e no tecido dos bancos de qualidade inferior.

No entanto, basta assumir o volante e dar a partida para nos surpreendermos outra vez, agora de forma positiva. O Etios é um carro bem acertado. Sua direção é precisa e rápida e a suspensão sabe conciliar conforto e dirigibilidade. Aí, sim, o Etios se assemelha ao Corolla, apesar de ser um hatch compacto e o outro, um sedã médio.

Os contrastes não param por aí. A versão de entrada do Etios, que custa 29 990 reais, não tem itens elementares como sistema de direção com assistência. O pacote básico contempla duplo air-bag, alarme e imobilizador, entre os itens principais. Para equipá-lo com direção (elétrica), ar-condicionado, airbags e ABS é necessário optar pela versão "1.3 X com ar-condicionado" e desembolsar 36 190 reais. Mas, ao mesmo tempo que tem tão poucos recursos de série, o Toyota conta com um motor simples, mas eficiente, que foi o mais rápido na pista de testes e o mais econômico no ciclo urbano. Além disso, o hatch tem projeto moderno e reforçado o suficiente para garantir as quatro estrelas obtidas no teste de colisão realizado pelo instituto Latin NCap. O Etios pode não ter desenho sedutor e ser pão-duro em equipamentos, mas, com boa dirigibilidade e bom rendimento, ele se garante no pelotão intermediário.

DIREÇÃO, FREIOE SUSPENSÃO

O Etios é bem acertado e seus sistemas respondem com eficiência.


MOTOR E CÂMBIO

É dele o melhor rendimento na pista.


CARROCERIA

A construçãoé de qualidade.Mas o acabamento é descuidadoe o estilo, discutível.


VIDA A BORDO

Bom de guiar, ele tem espaço para quatro adultos, mas peca nos instrumentos miniaturizados.


SEGURANÇA


Tem airbags na versão básica. ABS é opcional. Saiu-se muito bem no teste do Latin NCap.


SEU BOLSO

A pintura metálica não tem custo adicional.A garantia é de três anos.


TOTAL


3° Volkswagen Gol
Ao contrário do JAC J2, que ainda precisa construir uma imagem junto ao consumidor, o Gol é o ícone do mercado. Como carro mais vendido do Brasil há 26 anos, ele é o alvo preferencial da concorrência. O Gol chegou renovado à linha 2013, ganhando retoques estéticos, mecânicos e na parte eletrônica.

Visualmente, o novo Gol recebeu novas frente e traseira, para se identificar com o novo estilo mundial da marca. Ele ficou bem parecido com o Polo hatch europeu, que, além da dianteira característica, também tem lanternas que são envolvidas pela tampa traseira - pelo que os designers chamam de "ângulo reverso". Por dentro, a semelhança com o Polo surge nos instrumentos e nos botões de acionamento dos faróis e do ar-condicionado.

O motor 1.0 também recebeu melhorias, para aumentar sua eficiência. Todo o benefício conseguido pela engenharia não pode ser contabilizado em desempenho, entretanto, e sim em consumo e redução de emissões, o que lhe valeu o melhor nível de classificação no programa de etiquetagem do governo. Na pista de testes, o Gol atual se mostrou mais lento que o antecessor. O tempo de 0 a 100 km/h passou de 14,5 para 16,6 segundos. Mas houve ligeira melhora no consumo.

Nos eletrônicos, a central do motor ficou mais inteligente e a rede de comunicação ganhou capacidade, o que possibilitou a instalação de recursos como o dispositivo follow me home.

Com preço sugerido em 27 990 reais, o Gol é o mais despojado de todos, na versão de entrada. Sua lista básica fala em banco do motorista com ajuste em altura, vidros dianteiros e travas elétricos e lavador e limpador do vidro traseiro. Mas, incluindo direção hidráulica, ar-condicionado, air-bags e ABS, ele melhora ao preço de 33 905 reais.

Os incrementos no Gol o tornaram apto a enfrentar a concorrência. Mas o terceiro lugar neste comparativo é um sinal amarelo para o líder.

DIREÇÃO, FREIOE SUSPENSÃO


Ele não é confortável, mas é gostoso de dirigir.


MOTOR E CÂMBIO

Melhorias mecânicaslhe valeram classificação A no selo do Conpet.


CARROCERIA

Com boa qualidade na construção e nos materiais, o Gol ficou bonito, clonando o Polo europeu.


VIDA A BORDO
O pacote de itensna versão básicaé desanimador.Mas, completo, o Golse recupera. Seu espaço é um dos melhores do comparativo.


SEGURANÇA


ABS e duplo airbag são itens opcionais.


SEU BOLSO

Tem garantia de um ano e o prestígio da marca VW no mercado.


TOTAL


2° Chevrolet Onix LS 1.0

O ponto forte do Chevrolet Onix é o design. Ele não é tão insinuante quanto o do Hyundai BH20, mas é inovador. A impressão é de que os designers da GM quiseram fazer um hatch sem divisões claras entre os compartimentos de motor e passageiros, como um monovolume. A silhueta da carroceria vai de um para-choque ao outro quase sem interrupções, com as lentes dos faróis e das lanternas se encaixando rentes à carroceria. Por dentro, o painel também é de bom gosto. A versão básica não traz o sistema multimídia MyLink (recurso que custa cer- ca de 2 000 reais dentro dos pacotes em que é oferecido). Mas o conjunto é bonito e harmonioso. Os bancos, por sua vez, têm formato anatômico e são revestidos de tecido agradável ao toque (o carro mostrado nas fotos traz bancos de couro, oferecidos como acessório).

A posição de dirigir é estranha. O assento, mes- mo na posição mais baixa, é alto, como o de uma minivan. Fechando-se os olhos, dá para se imaginar ao volante da Spin - não por acaso, a minivan da Chevrolet usa a mesma plataforma. Mas, na pista, o Onix se mostrou um carro estável e obediente. A suspensão permite que a carroceria incline nas curvas e mergulhe nas frenagens, mas sem exagero. No que diz respeito ao desempenho, o hatch da Chevrolet foi apenas modesto.

Ao contrário da VW, a fábrica adotou uma lista vistosa de equipamentos de série para seu hatch. O Onix LS 1.0 sai de fábrica com direção hidráulica, duplo airbag e freios ABS, com preço básico de 29 990 reais. Mas a generosidade para por aí, por- que ar-condicionado está disponível apenas na versão superior, a LT, cujo preço parte de 31690 reais. E, mesmo assim, o ar-condicionado é oferecido no pacote R7H, que traz agregados protetor de cárter, alarme, vidros e travas elétricos e chave canivete, entre outros itens. Dessa forma, o preço chega a 34 640 reais (com pintura metálica).

DIREÇÃO, FREIOE SUSPENSÃO

O Onix é confortável e confiável nas manobras.


MOTOR E CÂMBIO


O motor foi apenas honesto. O câmbio funciona comoum relógio suíço.


CARROCERIA


Bem construído,o Chevrolet tem design ousado e bonito.


VIDA A BORDO


A posição de dirigir é de minivan. A cabine acolhe a todos com conforto.


SEGURANÇA


Airbag e ABS são itens de série.


SEU BOLSO


Garantia de três anos. Preço básico convidativo, diante dos itens de série - sem contar a força da marca.


TOTAL


1° Hyundai HB20


O Hyundai HB20 é o melhor carro deste comparativo. Poderia ser ainda melhor se trouxesse ABS desde o primeiro pacote.Vendido a 31 995 reais, o HB20 1.0 sai de fábrica com ar-condicionado, direção hidráulica, duplo airbag, computador de bordo e sistema Isofix. Mas oABS vem somente na versão Comfort Style, que custa 37995 reais e que, com pintura metálica, vai a 39 040 reais. Para quem faz questão do ABS, é mais interessante optar pela versão 1.6, que vem com airbags, direção hidráulica, ar-condicionado e ABS de série e custa 36995 reais (pintura sólida) e 38 040 reais (pintura metálica).

O HB20 é superior aos demais sob muitos aspectos. Começa pelo design, que adota o visual "escultura fluida", cujas linhas dão a impressão de movimento mesmo quando o carro está parado. Por dentro, não falta o console em forma de pira olímpica, com as saídas de ar verticais e os instrumentos com iluminação de cor azul. E os materiais têm boa qualidade. O espaço interno é amplo. Na traseira, o assento poderia estar em posição mais alta, para os ocupantes viajarem com os joelhos em nível mais elevado - mas há um bom espaço.

De todos, o HB20 é o carro mais gostoso de dirigir. Sua suspensão filtra as irregularidades do piso com competência e, nas curvas mais acentuadas, deixa a carroceria rolar. Mas, uma vez apoiada, segura bem o carro e permite que o motorista finalize a manobra sem sustos. A direção é leve - acima de 120 km/h fica leve demais, mas não chega a comprometer a confiança.

Em relação ao motor, seu 1.0 de três cilindros e 12V tem comando de válvulas variável, rende 80 cv de potência e fez boa figura na pista de testes.

Assim como os demais modelos da linha, o HB20 tem cinco anos de garantia. A Hyundai não tem a mesma força de marcas mais antigas no mercado, mas construiu boa reputação com os importados e inaugurou recentemente uma fábrica no país.

DIREÇÃO, FREIOE SUSPENSÃO


A calibragem dos sistemas do HB20 privilegia o conforto sem abrir mão do prazer.


MOTOR E CÂMBIO


O motor de três cilindros é moderno e eficiente. O câmbio está bem escalonado.


CARROCERIA

O design é seu ponto forte. Mas a carroceria também é bem construída e o acabamento, de boa qualidade.


VIDA A BORDO


O HB20 é bem equipado. Sua cabine é espaçosa, embora force os passageiros de trás a viajar em posição menos confortável.


SEGURANÇA


ABS é opcional, mas o HB20 tem airbags e Isofix de série.


SEU BOLSO

O preço básico é interessante. A garantia de fábrica é de cinco anos. A marca é jovem, mas tem prestígio.


TOTAL


VEREDICTO

Vence o HB20, que é bonito, moderno e prazeroso de dirigir. O Onix tem design e bom acabamento. O Gol se defende bem, enquanto o Etios tem altos e baixos. No segundo pelotão, o Palio faz boa figura. O J2, apesar de bem equipado, tem limites em outros quesitos, enquanto o March é despretensioso e o 207, antiquado.

confira o resultado da ficha técnica dos veículos:


Confira o resultado do desempenho de cada veiculo:



fonte: Quatro Rodas

MAZDA: CROSSOVER CX-5 FOI ELEITO O CARRO DO ANO DE 2012 NO JAPÃO.

0 comentários
O utilitário da MAZDA se sai na frente das marcas TOYOTA GT88 e BMW serié 3.


Foi uma grande vitória da MAZDA ter comquistado o prêmio “Carro do Ano” de 2012 no Japão. O crossover obteve 363 votos na disputa, ficando à frente de Toyota GT86/Subaru BRZ, segundo colocado (318 votos), e BMW Série 3, terceiro (282 votos).

Esta é a segunda vez nos últimos dez anos que um carro da Mazda é agraciado com o prêmio – a outra aconteceu em 2005, quando o MX-5 ficou na primeira posição.

O júri do prêmio é composto por 60 pessoas, entre jornalistas especializados e profissionais renomados ligados à indústria automotiva. Cada um deles possui 25 votos, dos quais 10 devem ser dados ao modelo preferido. Os 15 votos restantes são distribuídos entre quatro outros veículos.


Confira o resultado completo dos 10 primeiros colocados no premio "Carros do Ano":

1º) Mazda CX-5 - 363 votos
2º) Toyota GT 86/Subaru BRZ - 318
3º) BMW Série 3 - 282
4º) Range Rover Evoque - 218
5º) VW Up! - 152
6º) Suzuki Wagon R - 68
7º) Citroen DS5 - 51
8º) Alfa Romeo Giulietta - 29
9º) Nissan Note - 10
10º) Honda N-Box - 9

fonte: Quatro Rodas

Testes: A Quatro Rodas testou o Toyota Etios e o resultado você confere abaixo.

0 comentários
Em versões hatch e sedã e motores 1.3 e 1.5, ele é a porta de entrada da Toyota no segmento dos pequenos.



A Toyota acalentava a ideia de ter um compacto no Brasil, condição para alavancar o volume de carros comercializados, desde o fim dos anos 90. Eis que agora, finalmente, chega o Etios, um modelo talhado para prencher a lacuna de então. A questão que chega a reboque é se durante a longuíssima gestação sua concepção teria acompanhado os anseios de um mercado em plena transformação, como é o caso do nosso. 

Ele traz como proposta ser um veículo para mercados emergentes, perfil que o Brasil, o quarto maior mercado do planeta, está deixando para trás. Fábricas que estão chegando agora ou renovando sua linha estão aproximando sua oferta das opções que possuem nos países desenvolvidos. O caso mais emblemático é o da Hyundai com o HB20, um compacto que traz o que há de mais novo no segmento. Mas há também os exemplos da Ford, com New Fiesta e EcoSport, da Peugeot, com o 208, e de sua conterrânea Citroën, com o C3.

A própria Toyota já deu sinais de ter entendido essa nova realidade ao reavaliar o posicionamento do carro no lançamento. Há três meses, quando fez a avant-première do Etios no Japão, a empresa falava em ter preços competitivos. Mas sem fazer concessões ao mercado. Ainda sem valores definidos, executivos estimavam preços a partir de 35 000 reais. O carro apresentado na ocasião vinha com duplo airbag, ABS, ar-condicionado, CD player e vidros e travas elétricos como itens de série. No lançamento, no fim do mês passado, porém, o preço anunciado para a versão de entrada foi de 29990 reais, tendo como destaque, em termos de equipamento, airbags frontais, porta-luvas ventilado e alertas para afivelamento do cinto de segurança e abertura das portas.

O Etios, oferecido nas versões hatch e sedã, tem duas opções de motor flex, 1.3 16V e 1.5 16V, com câmbio manual (pelo menos, por enquanto) e sem refinamentos como comandos variáveis e suspensões independentes nas quatro rodas. Entre os pacotes de equipamento há quatro níveis para o hatch (Etios, X, XS e XLS) e três para o sedã (X, XS e XLS). Recursos como ABS e direção elétrica só estão disponíveis a partir do nível X, no qual ar-condicionado ainda é opcional. O pacote XLS (apenas nas versões 1.5) acrescenta rodas de liga leve, faróis de neblina, chave com controle remoto, alarme, desembaçador traseiro, sistema de som e vidros, travas e abertura do porta-malas elétricos.

Se optasse por oferecer um produto da mesma categoria que as rivais mencionadas anteriormente, a Toyota poderia lançar aqui o compacto Yaris, um modelo que, apesar de ser um veículo de entrada nos mercados desenvolvidos, conta com suspensão independente e freios a disco nas quatro rodas, motor VVTi (com comando de válvulas variável), câmbio automático e diferenciais como sensores de pressão nos pneus, sistema de fixação de cadeirinhas de bebê, cintos de segurança de três pontos para todos ocupantes, ESP e nove airbags de série, desde a versão mais barata.

No que diz respeito aos preços anunciados, no entanto, pode-se dizer que o Etios é uma opção competitiva. Entre os hatches equipados com motores acima de 1.0, apenas o Fiat Uno 1.4 Economy custa menos que os 29990 reais cobrados pela Toyota pelo Etios 1.3. O Fiat sai por 28 180 reais. E, entre os sedãs, o Etios 1.5 X (36 190 reais) tem preço intermediário ao de rivais como Chevrolet Cobalt 1.4 LS (37 759 reais) e NissanVersa S (33 490 reais), em versões básicas.

É bonito ser feio?

 Se a lista mais anêmica de equipamentos e recursos pode ser justificada pelo custo, mais difícil é explicar a diferença de estilos. Compare o Etios com o Yaris. O Yaris é bem mais bonito, elegante, discreto. Será que o custo de produção de um carro bonito é mais caro? Depende. Às vezes sim. Mas não se pode dizer que, no caso do Etios, o estilo foi ditado pelo departamento financeiro: ele não economiza vincos na carroceria, vidros curvos e outros recursos estéticos que exigem algum desprendimento no orçamento. Justiça seja feita, o Etios não está sozinho no bloco dos visualmente menos dotados voltados para os mercados emergentes.

Por outro lado, ao volante, o Toyota nos surpreendeu positivamente. O Etios se revelou um carro bem acertado, com sua direção leve, mas rápida e precisa, e a suspensão com uma calibragem equilibrada, que concilia dirigibilidade e conforto. Sua carroceria firme contribuiu para a sensação de bem-estar a bordo, seja pela estabilidade nas manobras, seja pelo baixo nível de ruído. Na pista de testes, o Etios hatch 1.3 acelerou de 0 a 100 km/h em 12,8 segundos, com as médias de consumo de 8,7 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada. Comparando com o principal rival, o VW Gol 1.0, ele foi mais rápido e manteve equilíbrio no consumo. O VW fez de 0 a 100 km/h em 16,6 segundos e ficou com as médias de 8,2 km/l no ciclo urbano e 12,6 km/l no rodoviário. O HB20 foi avaliado nesta edição, mas as condições do teste não seguiram os padrões de QUATRO RODAS.

Internamente, a cabine acomoda bem quatro adultos. O espaço é o mesmo nas duas carrocerias, apenas a capacidade do porta-malas é diferente. No hatch cabem 270 litros e no sedã, 562 litros. O acabamento tem altos e baixos. A parte horizontal do painel, que abriga o console central, as saídas de ventilação e a tampa do porta-luvas, é de boa qualidade, com o mesmo material, cor, textura e grafismo do Toyota Corolla. Os problemas começam na seção superior, onde o revestimento é de menor qualidade. O velocímetro e o conta-giros são formados por um visor de plástico com as escalas pintadas e os ponteiros correndo por trás, em um espaço vazio (que parece ainda mais oco quando a luz entra e bate no fundo). Além disso, durante o teste, os instrumentos mostraram-se imprecisos, com erros de até 10% no velocímetro.

Abaixo dos mostradores há um compartimento para as luzes-espia e o hodômetro digital de difícil leitura por causa do reduzido tamanho e do ofuscamento pela luz ambiente. As laterais das portas são bem-acabadas. As colunas têm revestimento e o material do teto é de boa qualidade. Mas o tecido dos bancos é simples. Entre os recursos a bordo, aprovamos o volante com regulagem de altura, a saída de ventilação dentro do porta-luvas, os espelhos embutidos nos dois para-sóis e os 17 porta-objetos. Mas, em contrapartida, reprovamos os cintos de segurança sem ajuste de altura.

Pós-venda ampliado:

A Toyota aposta muito na justificada boa fama de seu pós-venda para o sucesso do Etios. Levando em conta que a partir de agora suas concessionárias terão um fluxo maior de clientes - o que poderia prejudicar a qualidade do atendimento -, a Toyota empreendeu um projeto com a rede que aumentou em 52% o número de boxes de trabalho nas oficinas, 37% o quadro de técnicos e 64% o de consultores de serviços. O crescimento ocorreu basicamente com as concessionárias já existentes. No período, surgiram apenas dez revendas, totalizando 132. Além disso, a marca ampliou as garantias para o consumidor, inaugurando um plano de revisões com preços fixos e criando kits de manutenção contendo as peças de troca mais frequentes e a mão de obra necessária para a substituição com valores predeterminados. A garantia de fábrica é de três anos.

Atualmente, a Toyota é a oitava marca do país, respondendo por 2,7% do mercado de automóveis e comerciais leves. Com o Etios, em 2013, ela espera alcançar 4% de participação - a fábrica de Sorocaba (SP) tem capacidade para produzir 70000 unidades/ano - e, até 2020, quer chegar a 10%. Para isso, a marca terá de ampliar sua linha e entrar em outros segmentos, em ritmo mais acelerado do que o que embalou o Etios. Cabe a ele abrir novos caminhos. Como seu avô, o jipe Toyota Bandeirante, que migrou para cá no fim dos anos 50.


Veredito:
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO

A direção é rápidae precisa. os freios funcionam bem e a suspensão é competente.


MOTOR E CÂMBIO

O conjunto mecânico foi bem desenvolvido para o carro, que apresentou rendimento satisfatório.


CARROCERIA

A montagem é bem- feita, mas há materiais que parecem ter qualidade inferior. O estilo não empolga.


VIDA A BORDO

O carro é agradável de dirigir, tem espaço para quatro, mas peca em pontos comoos instrumentos, difíceis de visualizar.


SEGURANÇA

Tem duplo airbag,na versão básica, e AbS, a partir do pacote X. Mas os cintos não contam com ajustede altura.


SEU BOLSO

Com três anosde garantia, preços competitivos e pós- venda que promete fazer a diferença, o Etios deve ser uma boa compra racional.


O Etios não seduz pelo estilo. Masé uma opção interessante para quem faz escolhas racionais. Ele tem três anos de garantia e herda a boa reputação da Toyota em robustez, qualidade técnica e serviços pós-venda.


Veja o desempenho do Toyota Etios:




Veja a ficha Tecnica do Toyota Etios:



fonte: Quatro Rodas

Postagens populares