Diversão, sacrifício e muito sabor - mas só para dois
Todo mundo quer amor, canta a deliciosa Rihanna, mas a verdade é que se na teoria o amor é unanimidade, na prática são prazeres alternados com sofrimentos. Este Mini lembra, pois, o amor. Na teoria, paixão dos sonhos: o desenho inconfundível se torna mais belo e agressivo sem o (praticamente inútil) banco traseiro do
Cabrio, o motor de 184 cv e 24,5 mkgf o torna a coisa mais ágil no trânsito urbano depois de uma moto e a capota simples e rápida facilita a perspectiva de tornar o sol (ou, em Sampa, a garoa) seu companheiro de viagem.
Granito divertido
Mas na prática os sorrisos vêm acompanhados de sacrifícios. A suspensão continua granítica, conspirando com as rodas aro 17 e os pneus de perfil baixo para ranger os dentes do motorista nas crateras lunares brasileiras. Não são apenas os humanos que sofrem: nosso Roadster, com apenas 800 km de vida, já rangia na base da capota.
O mesmo volante rapidíssimo, que garante a diversão em estradas sinuosas, exige atenção na cidade – os pneus largos copiam buracos e causam guinadas que exigem as duas mãos no aro. O que não é de todo ruim, já que assim elas ficam bem posicionadas para desfrutar das trocas rápidas do câmbio sequencial de seis marchas com borboletas.
No interior, as opções de iluminação das portas e assoalhos entre vários tons de roxo, vermelho, amarelo, azul e verde dão um toque bacana. O ótimo acabamento é digno do que um Mini realmente é – na prática, um BMW de tração dianteira. O que significa preços à mesma altura: este Cooper S Roadster começa em R$ 144.950. Salgado, mas nenhum conversível oferece tanta diversão pela mesma cifra. O amor, meu amigo, custa caro.
fonte: Car and Driver
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