TESTE: HYUNDAI IX35 SÓ QUE AGORA COM MOTOR FLEX!!

A Hyundai finalmente adere à fórmula do etanol, já 

tava na hora ne!!!

Hyundai ix35 flex

Tentativa 1: Pode não parecer, mas faz dois anos que o ix35 foi lançado. E posso admitir agora que sempre achei que o design de linhas fluidas iria me cansar depois de algum tempo de convivência. Utilitários esportivos, para mim, são como carros... (Não, muito pessoal).
Tentativa 2: Chega às lojas de todo o Brasil a versão flex do utilitário esportivo Hyundai ix35. O modelo agora rende 178 cv com etanol (169 cv na gasolina), contra os 166 cv do motor 2.0 movido somente a gasolina. Esse ganho de potência é o mesmo alcançado no Kia Sportage... (Peralá: estou escrevendo para a C/D!).
Tentativa 3: Trovões no céu escuro. A estrada brilhante vai se estreitando à frente, enquanto os 178 cv do novo Hyundai ix 35 flex me empurram aos 100 km/h em 11,9 s, pressionando levemente minhas costas sobre...  (Humm, bateu na trave...).
Hyundai ix35 flex

Três tentativas, alguns dias de convivência com o carro, e ainda assim não consegui encontrar uma abordagem para falar sobre o ix35. Você já conhece a figura, já estacionou do lado de um e é provável que alguém muito próximo de você tenha ou queira ter um carro desses. É novo, mas a principal mudança não é visível: por fora, tudo igual; por dentro, também. A diferença está no motor – ele é o primeiro Hyundai importado que trabalha com gasolina e etanol. Dia frio, primeira partida do dia e nenhum sinal de oscilação na rotação do motor. A engenharia coreana fez a lição de casa como se deve: decorou a composição química do etanol (CH3 CH2 OH), avaliou as reações do composto no organismo do motor e, por fim, adotou a mesma fórmula flex aplicada ao Kia Sportage. 
A receita também trouxe 12 perceptíveis cv extras ao motor 2.0 16V, o mesmo ganho de potência divulgado pela Kia no Sportage (que divide com o ix a plataforma e a motorização). Nos testes, o ix35 com etanol comum no tanque (que manteve a capacidade de 58 litros) acelerou de 0 a 100 km/h em 11,9 s e cruzou os 1.000 m a 160 km/h. O melhor é que, em velocidades altas, a sensação de segurança é grande.
Hyundai ix35 flex

Na medição de consumo, conseguimos a razoável média de 7 km/l.  Um valor compatível com um utilitário que pesa 1.403 kg. E nem parece que pesa tanto. O ix35 é um cara ágil. O câmbio automático de seis marchas tem bom escalonamento e faz trocas eficientes. Para ser melhor, poderia ser mais rápida nas reduções. O acerto de suspensão também agrada: permite que o Hyundai ignore pisos ondulados sem transformar a condução no ato de manejar um barco na tormenta.
No interior, as peças macias e bem elaboradas trazem aconchego. Na versão testada, o banco do motorista traz regulagens elétricas e o painel ganha tela de 7 polegadas touchscreen, que comanda o sistema multimídia e o navegador.
De novidade, há o controle de frenagem em descidas, que regula a velocidade em declives, e o câmbio manual de seis marchas, para a versão básica. Os preços começam em R$ 88 mil para a versão com câmbio manual e R$ 93 mil para a automática. A que avaliamos, com navegador, câmera de ré e sem teto solar, custa R$ 107 mil. Um ix35 flex mais completo, ainda sem preço definido, está a caminho.

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